quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

jeito muleque

O Jeito Moleque de ser
Colamos nos meninos para saber o que rola nos bastidores de um show. E acontece de tudo!

Por Marina Oliveira
FOTOS: KIT GAION

FOTOS: KIT GAION
Na van, cada um faz uma coisa. Felipe não para de falar, Alemão mexe no laptop, Rafa joga vídeo- -game, Bruno gruda no celular e Carlinhos ensaia no cavaquinho.

O plano era encontrar os meninos às 22h30, subir na van e seguir, grudadas neles, para dois shows na mesma noite: um na cidade de Caieiras (SP), e o outro num bairro paulistano. E lá fomos nós. Primeiro encontramos Felipe, Rafa e Carlinhos. Na hora de cumprimentar, Carlinhos só balançou cabeça e sorriu. Ele tinha operado as cordas vocais, e passaria 12 dias sem falar ("owwnn, tadinho!"). Na sequência chegou Alemão, preocupado com o horário. Mal sabia ele que Bruno iria bater o recorde de atraso! O vocalista apareceu quase uma hora depois, com a maior cara de sono, e assumiu que dormiu demais. Pronto, todos presentes.

Primeira parada: Caieiras. Casa lotada. Quase duas mil pessoas competiam com Bruno, no gogó, em músicas como Sem Radar, Eu Nunca Amei Assim e Amor Eterno. Quando voltavam ao camarim, os meninos relaxavam. Comiam, bebiam, conversavam, tiravam fotos com fãs e tomavam fôlego para a próxima apresentação. Felipe, prevenido (ou guloso?), minutos antes de deixar a casa de show, fez uma sacolinha com comes e bebes, para levar a tiracolo. Aí, bora subir na van, de novo. Em plena madrugada, às quatro da manhã, parecia que a primeira apresentação tinha só aquecido o Jeito Moleque, que subiu ao palco de Sampa ainda mais animado. E lá se foram mais duas horas de show. Na saída, eles foram barrados pelas fãs, que queriam abraçálos, beijá-los e tirar foto. Uma delas queria entregar a Bruno um presente de aniversário, atrasado. E dá-lhe mais abraços, beijos e flashes. Com sufoco, conseguimos entrar no carro e seguir para nosso ponto de encontro. No relógio: seis horas da manhã. Missão cumprida! Cansadas? Muito. Mas iríamos pra casa. Já os meninos seguiriam para outros shows, em Minas Gerais. O grupo bate a marca de 20 apresentações por mês. Vida dura! Poderia apostar que, quando o sol começou a nascer, teve até disputa pelo "kit alimentação" de Felipe.

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