terça-feira, 29 de dezembro de 2009

todo sobre a trevinha


A recuperação me pegou
Vacilou? Então não perca tempo! Confira as dicas para se dar bem este ano e nos próximos

Por Manoella Oliveira

Pode ter acontecido por vários motivos: conversou mais do que devia, perdeu muitas aulas porque adoeceu, não se entendeu com o jeitinho do professor, estudou pouco ou não compensou a dificuldade que tem na disciplina com um empenho a mais em casa. A primeira atitude que você deve tomar é saber por que entrou nessa fria. Ficar em recuperação é muuuuito chato. Veja como passar por essa e também pelos próximos anos direto!

Força-tarefa

Mesmo que você tenha entrado nessa sozinha, existem pessoas que podem ajudá-la, como aqueles colegas dedicados que gostam de ensinar. Muitos deles, talvez, estejam acostumados a explicar o conteúdo por terem mais facilidade em lidar com a matéria. A própria escola também oferecerá suporte. "Use todos os recursos: frequente o plantão de dúvidas, faça os exercícios extras, vá a todas as aulas. Contratar um professor particular só é válido em casos extremos, para não se acomodar", diz a coordenadora da orientação educacional do Colégio Dante Alighieri, Silvana Leporace.

A MAIOR barreira

A grande dificuldade de quem pega recuperação é organizar o tempo curto para rever tudo que vai cair na prova. Mas isso não é motivo para pânico. "A recuperação é um recorte do conteúdo com ênfase nos principais pontos e requisitos para o ano seguinte. Por isso, é fundamental fazer os exercícios propostos pelo professor", revela Silvana.

Além disso, é preciso estudar por conta própria. Para ter tempo para tanta coisa, basta saber administrar seu dia. Ou seja, nada de parar toda hora para lanchinhos, telefonemas e programa favorito de TV. Saiba focar no seu compromisso escolar, por mais que você prefira sair com suas amigas. Pense que, agora, passar de ano é sua maior obrigação. O resto você pode fazer depois da prova.

Concentração é TUDO

Para valorizar seu empenho, o melhor é estudar de maneira esquematizada e objetiva, em vez de ficar o dia inteiro fingindo para você mesma que está estudando. Deixe sempre ao seu lado um papel para anotar as palavras-chave do conteúdo e enumerar seus itens mais importantes. Tente se lembrar do que leu, sem colar, e falar para si mesma o que sabe de cada um. Se tiver dúvida em algum deles, consulte os livros. "Durante o processo, fique longe de estímulos como computadores e celulares que são legais, mas não o tempo todo", aconselha Silvana. Ah! Fim de semana cheio de atividades nem pensar. Descanse e, durante a semana, estude. Aproveite também para repensar o que levou você a essa situação para garantir que em 2010 será diferente. Combinado?esse ano recuperação pegou

Vida (escolar) nova!
Para entrar com tudo no próximo ano, saiba o que fazer com seu material antigo e reserve espaço para o que virá

Por Manoella Oliveira

Volta às aulas é superlegal. Conhecer os colegas novos, rever as amigas, contar tudo sobre as férias, entrar para uma nova série e aprender um universo de informações que você nem imaginava que existia. Depois de um período de descanso, o primeiro dia de aula é praticamente a data oficial de uma vida nova, mostra que o ano começou para valer.

Se você já fez seus pedidos no réveillon e direcionou boas energias para o que a aguarda, parabéns! Isso é importante. Agora, é hora de dar uma forcinha extra para aquela sensação boa de que é tempo de recomeçar do zero e, para isso, é preciso organização.

O que passou... passou?

O que você usou no último ano ainda pode ser muito útil, por isso, pense na melhor maneira de guardar cadernos e livros. Talvez, neste novo início, eles sejam fonte de consulta para você relembrar algo que se esqueceu durante as férias e podem ajudá-la a entender melhor as novidades que vêm por aí.

Uma sugestão é separar o material da mesma disciplina em pastas grossas. Cole etiquetas na lateral de cada uma, identificando o que está lá dentro, de modo que, ao abrir o armário, você consiga enxergar onde está o que você precisa. Se houver espaço, o melhor é colocar uma pasta ao lado da outra, em um local fácil de pegar.

Uma dica é escolher uma cor para cada ano da escola. Então, aproveite para fazer isso com o que acumulou de anos anteriores. Vai ficar superbonito e prático para localizar qualquer assunto!

Tudo lindinho

Papel amassado, letra feia e folha rabiscada não merecem ser guardados. Se você teve um dia de má vontade na classe que rendeu algum desses resultados, passe a limpo (enquanto escuta uma música, sem pressa) e jogue o original fora. Não é nada inspirador ter isso em casa. Aliás, o que merecer ir para o lixo (reciclável!) deve ir, ou você se perderá numa montanha de papéis.

A agenda, por exemplo, está toda preenchida e já não tem utilidade, mas a gente tem uma mania de guardar, né? Aproveite seu tempo livre para anotar os aniversários de seus amigos, telefones e tudo o que for ajudá-la no futuro em uma agenda nova, bem enfeitada e colorida. Feito isso, despeça-se da antiga. Estojo, mochila e qualquer outro acessório que estiver com carinha de velho podem passar por uma água com sabão no capricho para recuperar o brilho. Se estiverem mesmo muito gastos, aí o jeito é ver se dá para incluir esses itens na nova lista de material.

Mais e mais

Com o tempo, mais livros e papéis vão chegar, então, seja esperta e conquiste espaço para armazená-los antes que isso aconteça - nem que seja preciso dar uma faxina geral no seu quarto, o que é uma ótima ideia.

Comece analisando se você precisa mesmo de tudo que está ali ou se guarda porque fica com dó de jogar fora o papel do bombom que sua melhor amiga te deu há dois meses. Livre-se do que apenas ocupa espaço no seu armário, sua amiga te dará outros bombons! Como ainda vai sobrar muita coisa, divida esse montão de objetos em caixinhas bonitas que tenham tampa, para ficarem protegidos e organizados. E já que está com a mão na massa, que tal reservar um lugar para colocar seus DVDs, CDs e livros de literatura em ordem alfabética? Começar o ano assim é uma delícia e você pode aproveitar suas férias para arrumar seu quarto, no seu ritmo, e deixar seus pais morrendo de orgulho. Mãos à obra.

Professor querido
Durante sua vida escolar, você vai encontrar os mais diferentes tipos de professor. Para evitar surpresas, desvendamos os principais perfis e a melhor maneira de lidar com eles

Por Manoella Oliveira

O amigão

O tipo que todo mundo gosta, é o amigão meio maluco. Você, como outros colegas, tem um professor preferido e que admira tanto pela maneira especial de ensinar quanto de se aproximar dos alunos. E não precisa ser nenhum músico empolgado em ser uma estrela do rock fingindo ser professor, como Dewey Finn, no filme Escola de Rock, para despertar o carinho de seus discípulos.

Só não vale abusar da boa vontade deles, como fez Carolina Mibielli, de 12 anos, que acha o professor de Geografia tão legal que se sentiu à vontade para levantar da carteira no meio da aula e fazer gracinha. Não precisa dizer que ele não gostou nadinha dessa história e pediu a ela que fizesse uma lição de casa extra.

"Eu adoro ele, mas dessa vez ele ficou bravo". Claro, né, Carol? Lidar com professores amigões é muito fácil, mas fique ligada! Eles estão ali para ensinar um conteúdo e podem, sim, fechar a cara quando acharem necessário.

O Estressado

Este tipo certamente vai aparecer na sua sala de aula, à frente do quadro e pedindo silêncio, mais cedo ou mais tarde. Algo próximo ao famoso professor Girafales (ou professor Linguiça, como Chaves o apelidou), só que sem o clássico "tá tá tá tá tá" que grita quando perde a paciência.

Dá um pouquinho de medo, às vezes, até uma pontinha de raiva, mas a verdade é que os professores que levam essa fama são supercomprometidos com sua tarefa de ensinar e só ficam bravos quando a turma atrapalha.

Normalmente, eles são muito esforçados e quem mais quer que você aprenda direitinho. Por isso, para evitar problemas, basta não perturbá-los enquanto eles tentam cumprir sua função.

O assustador

Pior do que os professores estressados são os que têm cara de mau. Daqueles que fuzilam os alunos com o olhar por qualquer movimento na hora da prova. O que esses educadores querem é respeito e, cá entre nós, é o mínimo que eles merecem.

Não se preocupe, nenhum Sr.Crocker, como do desenho Os Padrinhos Mágicos, vai aparecer na sua classe, distribuindo notas baixas e tentando de tudo para achar seus padrinhos mágicos - mesmo porque, você não tem. Embora, eventualmente, surja alguém de expressão mais séria. Não se assuste e, o mais importante, não o desafie.

A ideia para sobreviver a este tipo de professor é respeitar as regras e deixar a bagunça e a conversa para a hora do intervalo. Se mesmo assim ele pegar no seu pé, aparentemente por nada, converse com seus pais.

Leitura? (É de comer?)
Quem tem preconceito com a leitura tá por fora! Então se liga nas dicas para tomar gosto pela coisa e não perder a diversão

Por Clarice Cardoso

FOTO: SHUTTERSTOCK

Quem nunca passou por isso levante a mão: chega a professora com um livro chatinho da escola e você logo sai falando que ler é um saco. Até a escritora Thalita Rebouças, que lê pra caramba e publicou dez livros, já implicou com livros na pré-adolescência. "Adorava ler quando era criança, lia gibis, livros, mas com uns 12 anos comecei a implicar. Acho que foi por causa da escola. É como quando você assiste a dois ou três filmes chatos e fala que não gosta mais de cinema", conta. A implicância durou só um ano, mas ela percebeu o que estava acontecendo...

"Nessa fase, a escola dá coisas muito chatas para ler, que às vezes os pré-adolescentes nem têm maturidade para entender. E é um período muito perigoso: é ler um livro chato para achar que livro é chato para sempre", afirma Thalita. Tânia Rosing, coordenadora das Jornadas Literárias de Passo Fundo (RS), concorda com a escritora

"Leitura como obrigação não leva ninguém a ser leitor. As indicações de obras a serem lidas devem ser um acordo entre o professor e os alunos", diz Tânia. Mas isso não é motivo para ficar de mal das letras, pois tem muita coisa legal para ser lida por aí.

E eu com isso? Tá, você vive ouvindo todo mundo dizer que ler é legal e blá-blá-blá, mas já parou para pensar em tudo de bacana que esse hábito pode trazer para você?

"Uma pessoa que lê aprende a fazer melhores escolhas e conhece as coisas com mais profundidade. Como a adolescência é uma fase em que a gente fica um pouco impulsivo, ler sobre um assunto e se aprofundar nele é um jeito de saber escolher melhor as coisas da vida", diz Fabio Yabu, autor de Princesas do Mar. E não precisa só ler livros ou clássicos da literatura mundial, não. Sites, quadrinhos e revistas são um jeito ótimo de ficar sempre em contato com o mundo das letras. Quem descobre do que gosta e começa a ler, não para mais.

Os escritores que o digam."Recebo vários e-mails de meninas que aprenderam a gostar de ler com meus livros e fico muito feliz.
Mas ficaria mais feliz ainda se eles viessem com menos erros de português", conta Fábio. "Um pouco é porque estão viciadas em falar 'miguxês' e a ler só na internet. Ler revistas e livros é um jeito de aprender a escrever melhor."

Thalita completa: você nem percebe o quanto é importante saber falar e escrever corretamente. "Na hora de conversar com algum garoto, ninguém quer falar errado, né? Quanto mais você lê, mais habituada fica com as palavras e não vai ter tantas dúvidas na hora do namoro, de escrever um e-mail ou na hora da prova. Ninguém merece perder ponto da nota porque escreveu errado, né?".

Maldade.com
Anônimos que se escondem por trás da internet para perturbar a vida dos outros devem ficar espertos: além de não ter a menor graça, isso é crime

Por Manoella Oliveira
SHUTTERSTOCK

Tudo começou com um fake de Orkut. A foto do perfil era de uma famosa e já entregava o jogo, por outro lado, tinha adicionado muitas pessoas da escola, sabia da festa da turma e jurava ser legítima. Convencida pela história, Maria Alves, de 13 anos, a adicionou e passou o MSN logo depois. udo começou com um perfil era de uma famosa e já entregava o jogo, por outro lado, tinha adicionado muitas pessoas da escola, sabia da festa da turma e jurava ser legítima. Convencida pela história, Maria Alves, de 13 anos, a adicionou e passou o MSN logo depois.

Já na primeira conversa, a desconhecida disparou xingamentos contra Maria e, o pior, sabia de detalhes da vida dela. "Fiquei chateada porque eu sabia que era alguém que andava comigo. Ela falava de situações da minha vida, por isso, comecei a desconfiar de todas as minhas amigas", conta.

Essa é apenas uma das maneiras de ofender utilizando tecnologia digital, sob a falsa proteção do anonimato, como acontece também em blogs, comunidades de redes sociais e até via mensagens de celular. A prática tem nome, cyberbullying, e é considerada crime.

"O que é feito virtualmente deixa rastros e pode ser localizado por profissionais especializados. Portanto, apesar da sensação de que vai sair sem ser punido, o agressor pode ser encontrado e castigado de acordo com a lei", explica a psicóloga do Núcleo de Pesquisa em Psicologia da Informática da PUC- SP, Luciana Ruffo. Muitas vezes, esse problema é a continuação de uma implicância que tem início na escola, com apelidinhos maliciosos e fofocas.

Por que acontece?

"Frequentemente, o cyberbullying começa com uma fala ingênua feita com um grupo maior de colegas e acaba por cair nas mãos de quem aproveita a ocasião para fazer comentários maldosos que, complementados numa rede de diálogos, magoam ou prejudicam a imagem de alguém", esclarece a coordenadora do Ensino Médio do Colégio Humboldt, Dorotéia Bartz.

As vítimas não precisam ter nenhuma característica especial nem ter feito nada errado. Pode acontecer com qualquer pessoa, desde a menina mais popular da escola, que é perseguida por inveja até a menina mais tímida que é atacada por ser vista como frágil.

A psicopedagoga Jesiane Marion Fernandes diz que quem se comporta dessa maneira são pessoas com dificuldades de relacionamento, que colocam seus interesses em primeiro lugar. "É interessante observar que, quase sempre, o agressor virtual esconde-se no anonimato da internet, talvez por saber que sua atitude é errada e pode ter consequências".

O que fazer?

Como normalmente acontece, Maria não pediu ajuda. Excluiu e bloqueou a menina do MSN, deletou o Orkut, criou outro e não comentou nada com ninguém. "Cheguei a perguntar se alguém tinha fake no grupo, mas não contei nada, porque depois eu vi que estava errada por adicionar quem eu não conheço", diz. Especialistas aconselham que, se isso acontecer com você, algum adulto deve ficar sabendo também para tomar as medidas necessárias. Outra dica legal é não se expor demais na net. "Quem quer agredir inventa coisas a respeito da vítima, mas, quanto menos dados tiver, mais difícil será de atingi-la", afirma Luciana.

Fora da panelinha
Conheça os grupinhos da escola e saiba como se dar bem com todos eles!

Por Manoella Oliveira
SHUTTERSTOCK

Pense rápido: quem são suas melhores amigas do colégio? Com certeza, não foi preciso fazer esforço para que alguns nomes aparecessem na sua cabeça em questão de segundos. Mas além de Carol, Ju, Gabi, Mari, Lu entre vários outros apelidinhos carinhosos que você deu para suas colegas mais queridas, talvez outros nomes pudessem ser incluídos nessa lista.

Afinal, deve haver algum rostinho escondido na sua classe ou alguém que senta longe do seu canto preferido que seja tão legal quanto elas, mas ainda não se juntou à turma por falta de oportunidade. Não tem nada de errado em ter um grupo especial que guarda seus segredinhos a sete chaves e passa todo recreio com você. Pelo contrário, é supernatural. Pessoas que assistem aos mesmos programas de TV, têm lojas favoritas em comum e são fãs dos mesmos ídolos vão se tornando cada vez mais amigas.

O problema é fechar a roda e não deixar mais ninguém entrar. ense rápido: quem são suas melhores amigas do colégio? Com certeza, não foi preciso fazer esforço para que alguns nomes aparecessem na sua cabeça em questão de segundos. Mas além de Carol, Ju, Gabi, Mari, Lu entre vários outros apelidinhos carinhosos

Tudo misturado

O pessoal do fundão pode ter muito a aprender com os nerds (já que todo mundo precisa estudar!), que podem gostar de experimentar a descontração dos engraçadinhos, que podem ter uma aula de como conquistar popularidade com as patricinhas, que podem testar os novos CDs da galera mais alternativa. Enfim, o que vale é experimentar sem ter medo de conhecer gente nova. Grupinho fechado é um tédio e ganha fama de metido!

Às vezes, você não deu chance a uma colega de se aproximar porque ela usa uma mochila tãããão brega que você deduz que ela ouve música ruim, toma sorvete de sabores esquisitos e não tem nada a ver com sua turma. Pode até ser, mas não dá para concluir tanta coisa de uma pessoa só por causa de uma mochila, né? Em caso de dúvida, é melhor puxar papo com a menina ou você poderá perder a chance de conhecer uma futura grande amiga que, talvez, até tenha muita música boa para mostrar e apresente a você sorvetes diferentes e bem gostosos.


Qual se parece mais comigo?

Todo mundo pertence a um grupo.

Aliás, a vários, porque ninguém é nerd o tempo todo ou engraçadinho o dia inteiro. Existe um pouquinho de cada panelinha em todos os alunos, mas, muitas vezes, as pessoas não se dão conta disso e grudam num grupinho só. Pior do que isso, elas cismam que querem participar de certa rodinha e pronto. Admirar as colegas e querer se aproximar é legal, mas ainda tem gente que insiste em ter panelinhas fechadas e não sabe receber bem essas iniciativas. Não adianta forçar a barra. Se suas colegas não a tratarem do jeito que você merece, esqueça: muitas outras vão descobrir o quanto você é uma ótima BFF! Let's go!
Use seu tempo livre para aprender idiomas, fazer amigos e até fingir que está em outro país

Por Manoella Oliveira

IMAGENS: SHUTTERSTOCK

Quando chegam as férias, muitas pessoas ficam em casa curtindo as tardes em frente à televisão com pipoca e refrigerante (hummm!). Não há nada de errado nisso, mas existe uma maneira superlegal e beeeem mais produtiva para aproveitar o mês de julho: entrar em um curso intensivo de línguas estrangeiras.
Como você está totalmente disponível para aprender, porque não tem outras obrigações, seu contato com o idioma vai ter mais qualidade, por isso será mais fácil e rápido dialogar. Além disso, as aulas têm uma dinâmica diferente, algumas até combinam passeios como ir ao cinema ou a um restaurante em que só é permitido falar no idioma da classe.







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Inglês
Consegue falar o básico: um semestre (aulas duas vezes por semana) ou em um mês de intensivo

Vai arrasar: se for dedicada, vai falar bem a língua em torno de cinco anos (aulas duas vezes por semana) e três anos com intensivo

Facilidades: as conjugações dos verbos são mais simples do que em português

Dificuldades: algumas pronúncias envolvem sons bem diferentes

DICAS: procure por jogos para memorizar palavras, filmes, notícias e letras de músicas na internet


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Italiano
Consegue falar o básico: cerca de um ano e meio (aulas duas vezes por semana) ou seis meses de intensivo

Vai arrasar: com pelo menos dois anos e meio (aulas duas vezes por semana) ou um ano e meio com intensivo

Facilidades: o vocabulário é parecido com o português, mas é preciso cuidado com os "falsos amigos" que são palavras parecidas, mas com significados diferentes

Dificuldades: a gramática italiana é tão cheia de regrinhas quanto à do português

DICAS: tenha dedicação extra. Revisar o conteúdo fora da sala de aula acelera o aprendizado


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Francês
Consegue falar o básico: cerca de um ano (aulas duas vezes por semana) e seis meses de intensivo (se for muito dedicada!)

Vai arrasar: só depois de, no mínimo, dois anos (aulas duas vezes por semana) ou cerca de um ano com intensivo

Facilidades: por ser uma língua latina como o português, apresenta semelhanças gramaticais

Dificuldades: existem muitas diferentes conjugações para cada sujeito

DICAS :tente falar mesmo que a frase não esteja certinha: é preciso errar para aprender


IMAGENS: SHUTTERSTOCK

Espanhol

Consegue falar o básico: em seis meses (aulas duas vezes por semana) ou três meses de curso intensivo

Vai arrasar: se estudar muuuito, vai falar bem em dois anos (aulas duas vezes por semana) e pelo menos um ano com intensivo

Facilidades: sim, o espanhol é superparecido com o português e isso ajuda!

Dificuldades: as conjugações verbais e os "falsos amigos" vão atrapalhar um pouco

DICAS: procure por músicas e filmes espanhóis (assista com a legenda em espanhol também!)

Quem deu as dicas: Patrícia Areias (professora de inglês - Seven Idiomas), Juçara Valentino (professora de francês), Arthur Zallio (professor de italiano - Luziana Lanna Idiomas) e Ana María Silva (professora de espanhol - Instituto Hablar e Instituto Rizvi).

Colar ou não colar?
Passar a perna no professor pode parecer esperteza, mas, acredite, a maior prejudicada é você. Ser esperta mesmo é ser independente

Por Manoella Oliveira
SHUTTERSTOCK / TAVS

Chegou o dia da prova: tem os que engoliram os livros, os que não estudaram e aqueles que leram a matéria na véspera. Pode apostar que o friozinho na barriga é geral na maioria das pessoas, em todos esses grupos, mas são os mais ansiosos que vão levar uma ajudinha extra para a hora do exame.

"A ´cola´ acontece sempre que alguém não está lá muito seguro de seus conhecimentos. Isto porque não compreendeu a matéria, não estudou ou até 'deu um branco' ou um medo enorme de errar", explica Maria Irene Maluf, especialista em psicopedagogia.

Ela explica que os alunos que colam e se acham mais espertos do que os chamados "certinhos", que não colam, ainda não entenderam que o grande desafio é aprender. "O bom é mostrar que dá conta sozinho da´contabilidade' do boletim e que preconceito é coisa ultrapassada pelo respeito entre as diferenças", diz.

Eu não passo cola
SHUTTERSTOCK / TAVS


Mas se você é do time dos que não colam e sofre porque não sabe como negar ajuda aos colegas que vivem lhe pedindo as respostas, aqui vai a dica:
seja sincera. Diga que precisa se concentrar no teste para lembrar o que estudou e que se não cola é porque aprendeu que essa é uma atitude que traz problemas e você não quer prejudicá-los. Além disso, estimule-os a acreditar mais neles mesmos e no que sabem.

"Estudar não é tão cansativo quanto dizem, é só aprender a estudar. Não basta ler e assistir à aula. O importante é ler com cuidado, tantas vezes quantas forem necessárias, destacar as ideias principais de cada parágrafo e fazer um quadro resumo", sugere Maria Irene. "Exercitar-se com frequência não é bom para o esporte? Para aprender também é: faça muitos exercícios", completa.

quem é que nunca pensou na possibilidade de colar numa prova difícil?.

Sem estresse
A contagem regressiva para as férias costuma ser um período de provas e trabalhos que não acabam mais, mas existem maneiras de passar por ele sem se descabelar

Por Manoella Oliveira
SHUTTERSTOCK

Quando chegam as semanas de prova de junho, muita gente se desespera para tentar aprender, de uma vez, todo o conteúdo que o professor ensinou pouco a pouco. O que acontece é que nem todo mundo prestou atenção nas aulas porque, enquanto ele explicava, algumas pessoas estavam mais preocupadas em colocar o papo em dia. Conhece essa história? Para quem precisa recuperar uns pontinhos, a corrida contra o tempo parece ainda pior, mas fique calma! Testar seus conhecimentos não é motivo para pânico, especialmente para quem estava atenta na classe, fez as lições e revisou a matéria em casa – se você ainda não tem esse hábito, fica a dica e é sempre tempo de experimentar. Nesse caso, fazer a prova é só uma maneira de saber que você cumpriu seu papel: foi para a escola para aprender coisas novas e realmente aprendeu. “Vale a pena estudar pelo menos duas horas, todos os dias. Essa é a melhor maneira de fixar o conteúdo e poder relaxar na hora da avaliação”, diz a professora e especialista em dificuldades de aprendizagem, Edna de Aguiar. Se a matéria não é a sua preferida, um bom começo é não fazer careta para os livros, ter um caderno bonito, bemorganizado e perder a vergonha de tirar as dúvidas em sala.

Com a cara nos livros

Quando for estudar em casa, inicie pela disciplina que você mais gosta e alterne com uma que tenha mais dificuldade. É uma forma de se motivar e aproveitar bem seu tempo de estudo. Na hora de pegar aquele assunto mais complicado, nada de preguiça, dedique-se mais a ele do que aos outros temas para evitar recuperações e reprovações. Monte um grupo de estudos – não de fofoca! – para que suas amigas possam se ajudar e tente procurar uma parte legal no conteúdo. Nada é inteiramente chato.

Nem pense em revisar a matéria toda um dia antes do exame, isso só vai aumentar sua aflição, e a ansiedade só atrapalha. “Tenha confiança em você, no que estudou e evite ficar perto de coleguinhas pilhadas, muito nervosas. Isto é contagioso”, aconselha Edna.

Sentir medo é natural, porque não sabemos como será a cobrança do professor e o nível de dificuldade das questões, só não vale se deixar dominar por ele. Pense que você é uma menina capaz, que frequentou as aulas, estudou em casa e o teste é apenas uma maneira de colocar esse conhecimento no papel.

Outra ideia é procurar relaxar na véspera da prova, fazer algum programa ou atividade que você goste. É uma oportunidade de deixar a tensão de lado e, no dia seguinte, fica mais fácil ter tranquilidade para se lembrar de tudo no momento certo. Sem traumas!



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